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Com o fôlego financeiro limitado, resistir às mudanças de rumos diante do que está por vir, tem acelerado a intensificação da crise e igualmente reprimido a demanda por produtos nos principais mercados da província e Cidade de Maputo.

Desde que decorrem em todo território nacional, protestos relativos aos resultados eleitorais de 09 de outubro, iniciados no dia 21 de outubro, o funcionamento das agendas económicas tornou-se complicado para comerciantes que vivem um dos maiores desafios para manter o negócio activo e arrecadar lucros.

"Estamos a fazer de tudo para manter o negócio e vivemos um dia de cada vez, sem aviso prévio do futuro próximo", diz a comerciante Tânia Cumba.

Com clientes incapazes de circular normalmente devido à limitada disponibilidade do transporte há mais de 2 meses, os agentes económicos fazem o que podem para suportar esta fase sem abalar os planos de multiplicação dos lucros, todavia, nem sempre acontece o desejado.

“Acreditamos na retoma da economia, mas, no momento, a nossa inquietação é saber como sobreviver a actual crise económica", preocupou-se Elson Nhambire, vendedor de material de construção.

Algumas empresas para cortar custos, decidiram demitir funcionários resultando em desemprego, o que alimenta de certa forma o ciclo da crise económica no país.

"Dispensamos alguns funcionários para manter os custos", vincou uma fonte que optou por não revelar a sua identidade.

Com o país submerso em onda de manifestações, observou-se um declínio das actividades económicas e da demanda do consumo, similarmente, a taxa de lucratividade das pequenas e médias empresas caiu.

Apesar do governador aplicar medidas das políticas económicas, os efeitos da crise pós-eleitoral se espelham por toda cadeia financeira e praticamente atingem todas as parcelas da população.


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